No último ano tenho trabalhado em Lisboa, em pleno centro da cidade. Algo que tem deixado em mim um sentimento agridoce. Adoro Lisboa. Gosto de tudo, dos monumentos, da agitação, das cores, do Parque Eduardo VII ( meu preferido), do sol, do calor (para quem mora junto a Sintra este é um grande factor!). Mas há dias que não aguento o número de turistas que nela circula. Se por algum motivo quero ir comprar comida é um inferno. Há turistas do balcão até ao passeio!! Se quero ir ao correios. Há turistas a enviarem caixas e caixinhas de souvenir, para quê meu Deus?! Para quê?! Quando chegarem às vossas casinhas mostrem as fotografias e dêem as latas de “sardines”. Não têm de as enviar, estão de férias!! Desabafo concluído!

Mas a verdade é que também há coisas que adoro. Sempre que um deles se abeira de mim de mapa na mão a perguntar onde fica uma rua, um museu… qualquer sitio que procurem. Adoro ajudar. Pergunto-lhes sempre se estão a gostar, se já provaram o nosso peixe, a nossa doçaria. Se o estado do tempo tem sido o que esperavam. Gosto de falar com eles e ajuda-los como gostaria que me recebessem no país deles. Sabe bem, receber bem.

E é incrível como de repente nos falam de alguma coisa que até aquele momento não tínhamos reparado. “As vossas ruas estão sempre muito limpas”, disse-me um vietnamita que estava maravilhado com o asseio da cidade e a organização. Só lamentava não haverem tantas bicicletas como em Amesterdão de onde tinha vindo. Expliquei-lhe que não era assim tão fácil pedalar pelas colinas.Ele compreendeu, pois desconhecia que Lisboa tinha 7 colinas. Nestes dias esqueço de imediato as filas na Padaria Portuguesa, a dificuldade que tenho em atravessar uma passadeira, o constante pára a meio do passeio para uma selfie ou mais uma foto.

De vez em quando é bom ver a nossa terra pelos olhos dos outros e sentir o sabor da nossa pátria.

(imagem retirada da internet)

Faço muitas vezes gelado cá em casa, só o faço por um motivo, existem dois sabores de gelados à venda no supermercado mais próximo de minha casa (chocolate e nata). Ora pois que não tenho de andar sempre a comer o mesmo!

O queria mesmo era saber como fazer os gelados mais cremosos, e sem ficarem com gelo. Se alguém souber o segredo faça o favor de partilhar comigo.

Como estava a dizer, faço então gelado cá em casa. Hoje explico-vos como faço o de manga e o de morango. Mas podem fazer de qualquer sabor.

- 1kg de morangos ou manga (podem usar polpa ou manga mas madura)

- 1 pacote de natas alpro para bater ou qualquer outra marca de natas sem lactose

Modo de preparação: Lavar muito bem os morangos e corta-los ao meio. Bater as natas e reservar no frigorifico. Triturar os morangos e juntar pouco a pouco as natas.

Se por acaso quiserem comer o gelado nessa refeição e não têm tempo de deixa-lo no congelador para ficar firme. Podem colocar no congelador o prato ou taça (o que for), o recipiente onde vão colocar o gelado no congelador durante a preparação. Depois de fazer o gelado colocam-no lá e põem-no no frigorifico enquanto comem. Assim ganha alguma firmeza e frescura. A dica não é minha, é do Jaime Oliver, que muito admiro e “confecciono” cá em casa.

Done!! Enjoy!!

(imagem retirada da internet)

Planos para o fim de semana? Praia? Felizmente as temperaturas baixaram um pouco o que é uma grande ajuda em todos os sentidos, principalmente para quem luta contra os incêndios.

Nós por cá começamos a descontrair depois das primeiras provas de "aflição" da nossa vida! Vamos relaxar e aproveitar o tempo em família.

Espero que se divirtam e aproveitem ao máximo cada minuto.

Aqui ficam alguns links que me acompanharam durante a semana:)

Nestes dias de muito calor não esquecer a protecção!

Pedrogão visto do espaço.

Dia do Gin tónico?! Gosto!

Vamos a banhos?

Esta foi a primeira fotografia que aqui publiquei, e como há muito não nos vemos... resolvi recuar um pouco no tempo e matar saudades.

Obrigada por estarem desse lado.

Este ano, como sempre, fomos à Feira do Livro de Lisboa e foi tão bom! Compramos livros que há muito desejávamos, comemos farturas, sentamo-nos na relva ao pôr do sol, rimos, conversamos (estamos tão crescidos! o tempo voa!!) brincamos, pic-nicamos, criamos memórias e um sem fim de sorrisos que nos encheu o coração. Em breve mostrarei fotografias dos livros e deixarei comentários.
Não querendo deixar passar em branco o momento trágico que o pais vive, deixo aqui o meu sentimento de pesar por todos aqueles que de alguma forma foram vitimas desta tragédia. Há muito que pensar nos que diz respeito a uma revisão do plano de combate a incêndios. Muitos interesses que ficariam pelo caminho se as medidas adequadas fossem tomadas. Então como encontrar o equilíbrio entre interesse/necessidade publica e interesse privado/económico? Quantos anos de reflorestação tiraram de ser repensados? Muitas perguntas mas uma certeza. Nada vai mudar. Por isso temos de continuar a apoiar os soldados da Paz no enorme trabalho que terão pela frente.