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Um dia a casa vem abaixo

Só 255 caracteres?! Isso não dá para nada!! Bem, o melhor será ir passando por aqui. Assim ficará a entender melhor o que é. Obrigada pela visita. Tenha um dia feliz!

Um dia a casa vem abaixo

Só 255 caracteres?! Isso não dá para nada!! Bem, o melhor será ir passando por aqui. Assim ficará a entender melhor o que é. Obrigada pela visita. Tenha um dia feliz!

Comer em viagem

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Quem tem alergias ou intolerâncias alimentares sabe que este é um problema grave quando se pensa em viajar. Quer se seja adulto ou criança as coisas não são fácil, mas tenho para mim que com uma criança as coisas podem ser bem mais difíceis. As tentações são sempre muitas e a vontade de experimentar também. Claro está, que depende sempre da criança e da forma como esta foi educada a encarar esta limitação. Mas calculo que não deva ser tarefa fácil. Quanto a um adulto, garanto-vos que há momentos mais fáceis que outros. Se não estiver muito calor e as pessoas à nossa volta não estiverem de gelado em punho, corre bem. Mas de vez em quando lá dá uma vontade de comer um. O problema é quando não há, ou melhor, não sabemos onde encontrar um lugar onde comprar um geladinho sem nada daquilo que não podemos comer e fazer o gosto ao palato.

Nas férias de verão de 2016, fomos a Londres, a coisa não correu assim tão mal quanto isso. A verdade é que também já estou um pouco habituada a não ter grande escolha. Quando íamos almoçar ou jantar, optávamos muitas vezes por ir a um supermercado e ver o que por lá havia, caso a escolha fosse muito reduzida, ou nada agradável íamos a uma das muitas cadeias alimentares que começam em MC… ou Sub… ou ainda BG... Aí sim, a coisa complicava bastante, mas já lá vamos.

Nos supermercados havia sempre pão, ora com atum, ovo, massas frias com frango, salada vegan (sim no singular, pois só me cruzei com um tipo de salada), e fruta. A fruta era vendida à unidade e não ao quilo como por cá. Mas foi uma grande ajuda e muitas vezes salvação no meu caso. Agora quando não havia nada que os homens gostassem tínhamos de visitar as tais cadeias alimentares. Aqui a é que as coisas se complicavam.

Fomos uma única vez ao MC! Isto porque, quando lá chegamos os menus dos wraps não tinham nada a ver com os nossos. Em Portugal, muito de vez em quando vou ao MC, não por que não posso mas por opção. Mas sempre me safei a comer, como normalmente um wrap com frango grelado com salada e maionese. Mas por terras de sua majestade a coisa não é bem assim. Os wraps são todos fritos!! E eu não gosto lá muito.

Para pedirmos os menus foi uma trabalheira, a pobre da funcionária teve de ir buscar “O LIVRO” com todos os ingredientes que compõem cada hambúrguer ou wrap existente naquele estabelecimento! E teve a gentileza de ler atentamente cada um e de me ajudar a encontrar um adequado a mim. Lá se encontrou e lá se pediu. Mas infelizmente não correu muito bem, ainda assim o molho era picante e o corpo reclamou um bocadinho.

Apesar de ter levado algumas bolachas e frutos secos, tudo se acaba. É chato, ás vezes fico um bocadinho frustrada por não conseguir comer, mas não será por causa disto que vou deixar de fazer uma das coisas que mais gosto: viajar. Fruta, à sempre e em todo o lado!! O verdadeiro teste neste tipo de limitações, é à nossa capacidade de adaptação e gestão da situação que temos pela frente. N

o meu caso, tenho uma grande vantagem, levo sempre comigo os meus melhores amigos: o meu filho e o meu marido. Que me ajudam a ler rótulos, tirar dúvidas e a mudar de ideias quanto aquilo que queriam comer para eu não ficar triste.

Assim é tudo muito mais fácil!!

A eles, muito, muito obrigada.